'Comecei a cantar, cantar, cantar e o cara me disse que tava bom porque melhor ele não ia encontrar' conta Chorão. Depois de gravar uma fita demo, em 1992, Chorão cansou de receber ordens e resolve montar a sua própria banda.
Foi aí que ele se juntou a Marcão (guitarra) e Champignon (baixo e beat-box) e formaram o Charlie Brown Jr. Não muito tempo depois, dois integrantes abandonam a banda e Thiago (guitarra) e Pelado (bateria) tomam posse dos lugares.
Resolveram dar o nome de 'Charlie Brown Jr', não em homenagem ao personagem pentelho de desenho animado, dono do Snoopy, como muitos pensam. 'Charlie Brown' era o nome de um quiosque de praia, cujo dono Chorão atropelou com um carro. 'Jr' é porque eles se consideram 'frutos' de uma nova geração da música.
A banda ralou bastante até alcançar o sucesso. Gravaram duas fitas demo, mas somente a terceira chegou até o produtor musical Rick Bonadio (famoso por ter trabalhado com os Mamonas Assassinas), que gostou do trabalho do grupo e resolveu investir. A banda foi crescendo até ser contratada pela gravadora Virgin.
Quando pensávamos que eles iam entrar de férias, eles já estavam dentro de estúdio gravando '100% Charlie Brown Junior - Abalando sua Fábrica' que chegou às rádios pouco tempo depois.
O quinto CD 'Bocas Ordinárias' conta com onze faixas assinadas, como sempre, por Chorão, Marcão, Champignon e Pelado e tem uma homenagem à Legião Urbana, a cover de 'Baader-Meinhof Blues'. A produção ficou por conta de Tadeu Patola, que participou dos três primeiros CDs do CBJR.
Com o lançamento do sexto CD, o tão esperado "Acústico MTV" o CBJR consagra o Rock Brasileiro com momentos inesquecíveis. No repertório estão presentes "Samba Makossa" de Chico Science, com participação especial de Marcelo D2 e "Hoje" do Camisa de Vênus, com a participação do próprio Nova, e enfim "Oba Lá Vem Ela" de Jorge Benjor, além das inéditas "Vícios e Virtudes" e "Não Uso Sapato".
A história do Charlie Brown Jr está sendo construída.
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